Toxina botulínica é uma proteína originada de uma bactéria chamada clostridium botulinum, que possui propriedades que ajudam a inibir a contração dos músculos.
Dentre as indicações da toxina botulínica aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estão doenças oftalmológicas e neurológicas que envolvem a hiperatividade muscular, como estrabismo, blefaroespasmo, espasmo hemifacial, distonias, espasticidade e bruxismo.
Além das indicações terapêuticas, o medicamento é amplamente conhecido no tratamento estético sendo indicada para amenizar linhas de expressão e rugas profundas. Por exemplo, as linhas verticais entre as sobrancelhas; pés-de-galinha nos cantos dos olhos; linhas horizontais na testa e nas bandas do músculo platisma, conhecido como pescoço de peru. Também pode ser usada para o tratamento da hiperidrose (suor excessivo) palmar e axilar.
O tratamento envolve injeção de pequenas quantidades de toxina botulínica em músculos específicos. Escolhendo cuidadosamente o local e a quantidade injetadas é possível manter preservada suas expressões faciais.
O efeito começa após 24 horas da aplicação e é bem notável após cerca de 3 dias. O efeito dura de 3-6 meses dependendo de cada paciente. Os efeitos colaterais são mínimos e relacionam-se com a injeção local. Dor ou edema podem surgir em torno do local da injeção. Em casos raros, os pacientes podem desenvolver fraqueza temporária dos músculos vizinhos, ou dor de cabeça, também temporariamente.
Não existe uma idade correta ou um limite para injetar a substância, mas a indicação – que deve ser estudada de caso a caso – pode ser feita a partir dos 25 ou 30 anos, idade em que as primeiras rugas começam a surgir no rosto.
A toxina botulínica pode ser combinada com demais procedimentos cosméticos da pele tais como peelings químicos, preenchimentos dérmicos ou microdermoabrasão para melhorar ainda mais os resultados. Esta combinação de terapias pode ainda ajudar a prevenir a formação de novas linhas e rugas.